23 de dezembro de 2014

"Natal de Jesus"


Natal de Jesus


Dia de Natal é feriado,
festa do cristão religioso,
anualmente comemorado,
para um Menino Glorioso.

Na Cristã Igreja, sua origem,
celebrando o nascimento de uma criança,
vindo da escolhida Virgem,
pra trazer ao mundo nova esperança.

Um grande chamado a reflexão,
e a um propósito nos conduz,
a verdadeira conversão,
no Natal de Jesus.

Tempo de espiritual limpeza,
no sentido à renovação,
em seu legado a certeza,
confirmada pela aliada comunhão.

Enfeite, música, presente e ceia,
tudo, deve ser insignificante,
diante da fé, então creia,
na grandeza do aniversariante.

Fortaleça com firmeza este elo,
acendendo intensamente esta luz,
viva então o que é belo,
no Natal de Jesus.


Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG
23/12/14


4 de dezembro de 2014

"Prova"

“Prova”

O Senhor me fez à sua imagem e semelhança.
Pediu para que eu acreditasse,
que jamais perdesse a esperança
e ainda, que nunca desanimasse.

Mas minha ignorância não entende seus argumentos.
Pois pediu ao pai o sacrifício de um filho, como prova de fidelidade.
Instituiu uma lei, em mandamentos.
Numa demora, pra conceder, ao povo seu, a liberdade.

Depois enviou-nos seu próprio filho.
Dizendo-lhe: “Conduza este povo inteiro”!
Vimos então, um pouco seu brilho,
mas em seguida, O penduraste no madeiro.

Assim me vi, novamente sem norte.
Assustado, fiquei sem entender!
E Ele venceu a morte.
Tornando difíceis seus métodos compreender.

Ressuscitado, me disse que eu nunca estaria sozinho.
Então, meio incrédulo, acho que confiei.
Ele me mostraria o caminho,
mas ainda assim vacilei.

Pouco tempo depois, pra Ti retornou.
E ainda tua mãe nos entregastes.
Em seguida um Santo Espírito enviou.
Posteriormente nossa mãe elevastes.

Então acabei indo embora.
Queria ser auto-suficiente.
Desejava tudo a tempo e à hora.
Mas me descobri incompetente.

Havia lhe virado as costas.
O seu tempo, não era o meu.
Busquei arriscar em apostas.
E abandonei o que era seu.

Com estupidez, coloquei à prova sua amizade.
Trilhei caminhos errados.
Assim encontrei a infelicidade.
E outros muitos, também estão enganados.
  
O Senhor, sem mim continuou sendo Deus,
e eu sem Você, me tornei nada!
Mas sua misericórdia abriu os olhos meus,
e minha falha foi perdoada.

Seu amor incondicional me resgatou.
Pediu-me que pegasse minha cruz e seguisse,
e que peso maior suportou.
E que nesta prova eu revivesse.

Foi assim que encontrei minha fé.
Hoje dela não abra mão!
Pois sei quão maior Tu é.
Que estou em Teu coração.

Entendi que minha prova pequena era,
mas injustamente sabia apenas reclamar.
Compreendi que tua justiça não erra.
Agora entendi o que é amar.

  
Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga - MG

03/12/14   

10 de julho de 2014

"Em águas revoltas"

 “EM ÁGUAS REVOLTAS”

Em águas revoltas,
Tive medo e vacilei.
Apavorado e sem palavras,
Simplesmente parei.

Em águas revoltas,
Meus erros enxerguei..
Será que ainda dá tempo? Pensava!
Convicto, corrigi-los irei.

Em águas revoltas,
Uma coragem criei.
Revendo os conceitos,
Mais forte fiquei.

Em águas revoltas,
Novos rumos busquei.
Percebi que podia,
E acreditei.

Em águas revoltas,
Maiores planos tracei.
Agora renovado,
Eu recomecei.

Em águas revoltas,
Que lhe encontrei.
Não temo mais nada,
Assim viverei..

Antônio de Pádua Elias de Sousa
17/06/09


                                                                          




4 de fevereiro de 2014

"A arte de escrever"

“A arte de escrever”

Certo dia alguém me perguntou,
como faço para meus poemas criar?
Respondi que dependo do modo que estou
e assim tentei lhe explicar:

Tenho apenas duas fontes,
a primeira o fato real, o momento,
a segunda, fantasia aos montes,
e ambas movidas por sentimento.

Alguns vêm por acaso,
outros, simples reflexão.
É assim que extravaso,
a minha inspiração.

Portanto não existe segredo,
da vida é só tirar-lhe o véu,
ela nos conta o enredo,
e depois transportar pro papel.

Um dom tem seu início,
acredito que todos possam ter,
é uma questão de exercício,
a arte de escrever.



Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga - MG
07/01/14  


2 de janeiro de 2014

"Poetizar"

“Poetizar”

Viver é primário,
em cotidiano habitual,
portanto, poetizar torna-se necessário,
para uma convivência ideal.

Do ser humano
o sonho é fonte de energia,
entra e sai ano,
ele busca a alegria.

Assim sendo, ninguém
tem o direito de frustrar,
o sonho de alguém,
cabendo apenas respeitar.

Hoje em dia nos falta paciência,
o que nos impõe o exercício da inteligência,
quando aprendemos poetizar,
nos torna simples o verbo amar.

“Viver é preciso”
poetizar é grandioso.


Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga - MG

02/01/14