11 de janeiro de 2018

"Quantos anos"?

Quantos anos?

Quantos anos eu tenho?
Não interessa!
E quantos ainda terei?
Isso pouco me importa, não tenho mais pressa!
Apenas constato, que já vivi mais do que ainda viverei.

Portanto, por obrigação, a vida me fez maduro.
Onde colhi e também plantei, companheiros e experiências.
Alguns (mas) certos (as) e outros (as) errados (as).
Mas, é vero, que com todos (as) aprendi.
Assim fiz minha história.

Sou velho?
Não, de jeito algum, apenas a carcaça é que necessita de mais cuidados.
No entanto, o Espírito é juvenil, cheio de planos e boas ambições.
Mas, me reservo o direito de não ter de cumprir mais metas.
Logo, respeitem meu tempo.

Tempo, que aliás, é disponibilizado igualmente pra todos.
Apenas 24 horas por dia, se conseguirem executá-las!
Exercito hoje, mais a paciência e tolerância e menos,
a responsabilidade e o compromisso.
Mas respeitando-os de igual forma.

Meu melhor remédio está na oração.
Tomada diariamente, sem hora marcada e sem contra indicação.
Procurei deixar um legado.
Adquirido por hereditariedade.
Humildade, honra e honestidade.

Tenho certeza que faço o melhor que posso, ciente de que não sou infalível.
E a quem eu amei, eu sempre me expressei.
A propósito: Eu já falei que te amo hoje?
Na outra ponta, já tive raiva, mas nunca odiei.
Vivamos na harmonia e na paz, por muitos anos!

Amem.
Amém.

11/01/2018

Antônio de Pádua Elias de Sousa

Formiga-MG

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